Um dos filmes mais belos da história do cinema acaba de voltar ao catálogo da Netflix
Há histórias que se instalam como cicatrizes na memória coletiva: não pela grandiloquência de seus gestos, mas pelo silêncio com que revelam o abismo entre talento e dor. “Gênio Indomável”, de Gus Van Sant, é um desses relatos que atravessam décadas, atravessam gerações, devolvendo ao espectador uma pergunta que nunca cessa de pulsar: o que significa ser capaz e, ainda assim, sentir-se acorrentado ao chão? O filme não oferece respostas simples; apresenta rostos, gestos, súbitas erupções de raiva e ternura, um emaranhado de matemática e fragilidade humana.