Acaba de chegar à Netflix uma pequena pérola do cinema: estranhamente fofo, sombrio e bonito
Em registro que mistura comédia, terror e drama adolescente, “Vampira Humanista Procura Suicida Voluntário” examina vínculos que se formam quando jovens encaram a própria dor sem filtros. A diretora Ariane Louis-Seize utiliza o vampirismo como metáfora para depressão, retraimento e desejo de desaparecer, mantendo atenção nas rotinas que moldam esses corpos cansados. Entre famílias desajustadas e instituições que oferecem saídas genéricas, a narrativa observa como acordos íntimos podem retardar decisões definitivas quando alguém finalmente escuta o que o outro tenta dizer.






