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O drama francês que emocionou Cannes chega ao Brasil e está partindo corações em silêncio Divulgação / Gaumont

O drama francês que emocionou Cannes chega ao Brasil e está partindo corações em silêncio

Ambientado no pós-guerra francês, “É Tempo de Amar” explora os abismos entre desejo e convenção a partir da união de uma mãe solteira marcada pela vergonha e um jovem intelectual dividido entre o afeto e a repressão. Com imagens que oscilam entre o lirismo e o desconforto, Katell Quillévéré conduz um drama íntimo e pungente sobre as camadas de silêncio, culpa e sobrevivência que sustentam o que se chama de amor.

Quando o crime vira poesia: por que Sin City continua cult — e ainda incomoda 20 anos depois? Divulgação / Dimension Films

Quando o crime vira poesia: por que Sin City continua cult — e ainda incomoda 20 anos depois?

Violento até o osso e estilizado como uma HQ viva, “Sin City: A Cidade do Pecado” transforma o submundo noir em um espetáculo visual de brutalidade ritualizada. Dirigido por Robert Rodriguez e Frank Miller, com participação de Quentin Tarantino, o filme mergulha em vinganças febris, moralidades corrompidas e uma estética de alto contraste que redefine os limites do cinema adaptado de quadrinhos com ousadia gráfica e uma atmosfera densa e hipnótica.

O maior fracasso da carreira de Robert De Niro chega ao streaming brasileiro após fracassar nas bilheteiras em 2025 Divulgação / Warner Bros.

O maior fracasso da carreira de Robert De Niro chega ao streaming brasileiro após fracassar nas bilheteiras em 2025

Em “The Alto Knights”, Barry Levinson convoca Robert De Niro para um duelo interno entre dois titãs da máfia: Frank Costello e Vito Genovese. Com um pé na nostalgia e outro no artifício, o filme revisita códigos do gênero enquanto tenta se equilibrar entre a elegância de um e a fúria do outro, apostando na dualidade como motor dramático e na memória como território de disputa. Um jogo de espelhos onde a repetição ecoa mais alto que a reinvenção.

Na Netflix: ela perdeu o marido. Ele ganhou o coração dele. O que acontece depois vai te desmontar Divulgação / Netflix

Na Netflix: ela perdeu o marido. Ele ganhou o coração dele. O que acontece depois vai te desmontar

Solidão, trapaças do destino, inseguranças da meia-idade, amores insólitos e extasiantes: há um pouco de tudo isso em “Coração Delator”, que não tem nenhuma relação com o conto de Edgar Allan Poe (1809-1849), adaptado por Ted Parmelee (1912-1964) em 1953. Em seu novo trabalho, o argentino Marcos Carnevale continua a tratar de assuntos delicados, ainda que menos herméticos que os esgrimidos em “Anita” (2009) e “Goyo” (2024) — e sem a mesma desenvoltura também.

Os 10 maiores filmes filosóficos da história do cinema Divulgação / Fox Searchlight Pictures

Os 10 maiores filmes filosóficos da história do cinema

Desde que surgiu, no final do século 19, o cinema tem sido uma das manifestações artísticas mais poderosas do gênero humano, e uma de suas primas mais velhas não fica atrás. No século 6 a.C., a filosofia já tentava dar ao homem alguma explicação para as muitas irrequietudes de sua alma, imiscuindo-se em todos os assuntos que nos interessam, grandes ou pequenos, insignes ou prosaicos. Dez produções figuram nessa lista como ocasiões mágicas em que a beleza do cinema encontra a urgência intelectual da filosofia e suas atormentações libertadoras. E não pode haver nada mais estimulante que a harmonia perfeita, a da forma com o conteúdo.