O filme ganhador do Oscar na Netflix inspirado em best-seller lido por mais de 85 milhões de pessoas
Se fosse necessário sintetizar com uma palavra o filme de David Fincher, conhecido por imprimir a seus trabalhos o tom de grande novidade mesmo em histórias acolhidas de imediato pela crítica e veneradas pelo público, “coerência” seria o vocábulo justo. Equilibrando o nonsense e a realidade mais e mais difícil dos tipos melancólicos que compõem a narrativa de Stieg Larsson (1954-2004), o diretor afina o roteiro a imagens quase sempre atordoantes, que conservam a brandura que reflete a natureza da anti-heroína que serve de eixo à trama.







