Delirante e racional, filme com Jet Li na Netflix foi o primeiro a prever o multiverso
Há uma ironia perspicaz em situar distopias em Los Angeles, a “cidade mais limpa da América”, como se diz em alguma quadra dos 87 minutos de “O Confronto”, mas no filme de James Wong, a Cidade dos Anjos, a meca do cinema, e, por extensão, das artes, da fantasia e, por que não?, da beleza naqueles domínios para além do rio Grande, adequa-se como poucas às intenções do diretor quanto a desdobrar um tópico que consegue encerrar uma natureza destacadamente vesana e racional na mesma proporção.