O mais belo filme da biblioteca da Netflix e você não assistiu
Ler é desfrutar de um sonho muito vívido, uma, duas, mil vezes ao longo de uma mesma existência, viver naqueles personagens, reconhecer-se neles e deixar que o conheçam. “A Livraria”, o drama em que a espanhola Isabel Coixet dedica-se a exaltar um hábito mais e mais abafado pelo progresso da ciência, é uma profissão de fé na arte, na beleza, no homem e, claro, na literatura, quiçá o instrumento mais democrático quanto a convencer-nos de que a humanidade pode ter um caminho muito mais venturoso, um futuro muito menos amargo.