De tirar o fôlego, suspense psicológico na Netflix vai te deixar sem chão e te perturbar por semanas
“Pássaro do Oriente” não se furta a desempenhar esse papel, a do filme-enigma, o que, por óbvio, entedia, aborrece, desgasta, abespinha boa parte dos espectadores, mormente em tempos de uma facilidade ilusória, em que todas as situações, mesmo as fictícias, têm de se resolver a toque de caixa, ou que arque com as consequências de ferir as suscetibilidades de gente que se recusa a crescer e a lidar com as inúmeras frustrações que a vida, essa pândega, lança-nos ao rosto todo santo dia, sejamos ou não capazes de tirar-lhes o pesado véu.