28 prêmios: o melhor filme de Viola Davis estreia na Netflix
Antes do ruído do ferro, há a terra. O filme nasce desse chão quente, mistura poeira a suor e devolve ao espectador a fisionomia antiga de uma comunidade cercada de inimigos e, ainda assim, inteira. A câmera encontra rostos, não alegorias; encontra pele, cicatriz, dentes cerrados. A música escolhe pulso e não decoração. Fala-se de guerra e de algo anterior à guerra: a ideia de casa. “A Mulher Rei” recusa a pergunta gasta sobre filmes “de” mulheres e prefere uma hipótese simples, antiga e difícil: poder compartilhado. Escreve essa hipótese com corpos e silêncio. O resto é consequência.






