Filmes

Martin Scorsese transformou um clássico em um dos thrillers mais perturbadores de sua carreira, na Netflix Divulgação / Universal Pictures

Martin Scorsese transformou um clássico em um dos thrillers mais perturbadores de sua carreira, na Netflix

“Cabo do Medo”, de Martin Scorsese, é como encarar um filme que se constrói menos pela surpresa e mais pelo acúmulo de tensão moral. Não há aqui o conforto de uma narrativa em que o bem se organiza com clareza contra o mal. Desde o início, o que se impõe é a sensação de que algo já nasceu comprometido, não apenas a ameaça representada por Max Cady, mas a própria estrutura ética da família Bowden.

Filme de Robert Zemeckis com Tom Hanks continua emocionando gerações, na HBO Max Divulgação / Castle Rock Entertainment

Filme de Robert Zemeckis com Tom Hanks continua emocionando gerações, na HBO Max

Todo Natal, estúdios produzem remessas gigantescas de filmes festivos. Todos eles tentam capturar a atmosfera mágica, a estética das luzes e histórias inspiradoras, sejam elas de amor, sobre família, amizade ou, simplesmente, sobre fé. A verdade é que poucos deles conseguem se manter firmes na memória coletiva, consolidando-se como clássicos do gênero e marcando épocas.

O público parou de maratonar séries — e o streaming ainda não percebeu

O público parou de maratonar séries — e o streaming ainda não percebeu

Relatórios recentes indicam que a maratona deixou de ser exclusiva como forma de consumir séries. Nos EUA, o streaming chegou a 44,8% do uso de TV em maio de 2025, segundo a Nielsen. A Gracenote, unidade de dados da mesma empresa, registrou em novembro de 2025 que 45% dos usuários se sentem sobrecarregados e gastam, em média, 14 minutos procurando o que assistir. Analistas relacionam esses sinais a estratégias semanais e híbridas de lançamento, usadas para manter o público engajado por mais tempo.

Acaba de estrear na Netflix o documentário sobre o misterioso assassinato de um dos homens mais ricos do mundo Divulgação / Netflix

Acaba de estrear na Netflix o documentário sobre o misterioso assassinato de um dos homens mais ricos do mundo

“Mônaco é quase uma república das bananas”, diz Isabel Vincent numa das sequências finais de “Assassinato em Mônaco”, o documentário sobre a morte brutal e, à primeira vista, nebulosa de um dos homens mais ricos do mundo — à primeira vista, reforce-se. Os bastidores do assassinato do banqueiro judeu-sírio naturalizado brasileiro Edmond Jacob Safra (1932-1999), em três de dezembro de 1999, desdobram-se em muitas camadas, até que o cerco se fecha e o jogo de um psicopata chega ao fim.

A comédia romântica mais assistida de 2025 que talvez você ainda não tenha visto na Netflix Nicole Rivelli / Netflix

A comédia romântica mais assistida de 2025 que talvez você ainda não tenha visto na Netflix

Em “A Lista da Minha Vida”, uma jovem recebe da mãe morta uma condição pouco usual: cumprir, em um ano, desejos anotados aos 13 para liberar a herança. O roteiro e a direção de Adam Brooks misturam comédia romântica e drama familiar, alternando tarefas expostas, reconciliações difíceis e mensagens gravadas que reorganizam o luto. Lançado pela Netflix, o filme conversa com um catálogo de romances confortáveis, mas tenta sustentar emoção na disciplina de uma lista, sem perder o tom leve.