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De como me tornei um homem sexy

De como me tornei um homem sexy

Podem me chamar de sexy. Sexagenário. A piada é velha, mas não tão velha quanto eu. Há poucos dias, completei 60. Atendimento prioritário. Desconto na farmácia. Meia entrada no cinema. Cartão de estacionamento. Empréstimo consignado. Dedo no rabo. A praga de golpistas tentando me arrancar dinheiro.

O Monstro e Outras Histórias: Stephen Crane e o espelho cruel da humanidade

O Monstro e Outras Histórias: Stephen Crane e o espelho cruel da humanidade

A literatura precoce de Stephen Crane faz pensar uma coisa essencial: em que momento da vida estamos suficientemente maduros para dar uma contribuição relevante. Em qualquer área do conhecimento humano, não há dúvidas, a boa formação é necessária para um perfeito desenvolvimento. É necessário, ainda, o conhecimento acumulado, o domínio intelectual da literatura pré-existente, para que um salto estilístico seja devidamente efetuado. Stephen já escrevia aos 13 anos de idade. Também fumava e bebia, o que caracteriza uma atitude precoce para as coisas do conhecimento e do mundo.

7 livros escritos em bares e cafés que mudaram o mundo

7 livros escritos em bares e cafés que mudaram o mundo

Trieste, Paris, Praga e portos do Atlântico moldaram páginas escritas em mesas de café e balcões de bar. No Caffè San Marco e no Pirona, um irlandês afinou frases entre dicionários. No Café de Flore, no Les Deux Magots e no Closerie des Lilas, filósofos e romancistas lapidaram diálogos. No Café Louvre, estudantes e escritores registraram a ascensão da burocracia. Em tavernas de New Bedford e Manhattan, vozes de baleeiros alimentaram capítulos. Esta curadoria mostra como esses espaços sustentaram forma, ritmo, ouvido e ambição literária.

Entre páginas e pólvora: o Brasil literário dos anos 1930

Entre páginas e pólvora: o Brasil literário dos anos 1930

Em tempos de profundas transformações, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro, os romances brasileiros surgiram como presságios do que ainda estava por vir. Escrever, em meio às turbulências políticas, econômicas e sociais da década de 1930, era um desafio enorme, mas a literatura não recuou; pelo contrário, erguia-se como resistência silenciosa e pulsante, carregando, nas páginas febris de seus livros, a esperança e a inquietação de uma nação em ebulição.

Do topo das rádios à solidão de um apartamento no Recife: o ídolo que a música brasileira preferiu esquecer

Do topo das rádios à solidão de um apartamento no Recife: o ídolo que a música brasileira preferiu esquecer

Cronista popular nascido em Pesqueira, ele atravessou rádios, táxis e bares com voz grave e humor fino, unindo poesia e notícia. Doze anos de estúdio ensinaram medida, silêncio e corte; depois vieram doença de rio, cadeira de rodas, hemodiálises, tentativas de retorno e uma cidade que não para. Entre cadernos de bolso e recibos guardados, a biografia revela um país comprimido no acetato e nos papéis.