Uma das maiores histórias de amor do cinema em todos os tempos, com Brad Pitt e Claire Forlani, volta ao catálogo da Netflix Divulgação / Universal Pictures

Uma das maiores histórias de amor do cinema em todos os tempos, com Brad Pitt e Claire Forlani, volta ao catálogo da Netflix

Em “Encontro Marcado”, Martin Brest funde realismo fantástico a uma engenhosa sátira acerca das trapaças do destino, esse tirano da natureza humana que aqui também fica à mercê de alguns imprevistos. Na releitura de Brest para “Uma Sombra que Passa” (1934), de Mitchell Leisen (1898-1972), sobre a Morte, com “M” maiúsculo, que vem à Terra em missão de paz e fica sabendo que é a indesejada das gentes, como a chamou o poeta Manuel Bandeira (1886-1968), resta clara a tentativa do diretor quanto a sublinhar a relação essencialmente dialética do homem e a finitude, manifesta na dobradinha de dois ótimos atores.

A Netflix rejeitou, mas o Oscar não: com duas indicações da Academia em 2025, filme com Sebastian Stan pode ser alugado no Prime Video Divulgação / Rocket Science

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“O Aprendiz” não se limita a uma crítica ao personagem. Ele também revela as dinâmicas de poder que moldaram a sociedade americana nas últimas décadas, expondo as estruturas que permitiram a ascensão de figuras tão polarizadoras. A relação entre Trump e Cohn é apenas um dos exemplos de como alianças oportunistas podem redefinir carreiras e influenciar o curso da história.

De Heidegger a Hobbes: thriller filosófico foi visto por 143 milhões de pessoas e é um dos 10 mais assistidos de toda história da Netflix

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A direção de fotografia de Tod Campbell é um contraponto visual brilhante à densidade do roteiro, mantendo o espectador à beira do macabro sem nunca cruzar completamente a linha. Ethan Hawke, no papel de Clay, marido de Amanda, surge como um contraponto quase irrelevante, sublinhando a autoridade silenciosa, mas implacável, da protagonista. Quando Amanda revela que alugou uma mansão em Long Island para um fim de semana em família com os filhos Rose (Farrah Mackenzie) e Archie (Charlie Evans), sua instabilidade emocional torna-se evidente, enquanto a submissão de Clay reforça sua desconexão.  

Ficção científica com Brad Pitt e Tommy Lee Jones é uma das obras mais geniais e que mistura Kubrick e Coppola em um só lugar, na Netflix Francois Duhamel / 20th Century Studios

Ficção científica com Brad Pitt e Tommy Lee Jones é uma das obras mais geniais e que mistura Kubrick e Coppola em um só lugar, na Netflix

James Gray, ao lado do corroteirista Ethan Gross, entrega um roteiro que vai além de convenções narrativas. Diferente de Mark Watney, o astronauta resiliente de “Perdido em Marte” (2015), Roy McBride não enfrenta apenas os perigos do cosmos, mas também a sombra de um pai ausente. O personagem, interpretado por Tommy Lee Jones, representa uma presença fantasmagórica que norteia a busca do protagonista. Clifford McBride é tanto o ponto de partida quanto o destino final de uma jornada permeada por culpa, ressentimento e desejo de reconciliação.

O niilismo de Nietzsche como você nunca viu: brutal, visceral e só para os mentalmente indestrutíveis. Na Netflix Divulgação / Universal Pictures

O niilismo de Nietzsche como você nunca viu: brutal, visceral e só para os mentalmente indestrutíveis. Na Netflix

Jordan Peele transforma o terror em um palco para metáforas sociais e reflexões incisivas. Em “Não! Não Olhe!”, ele combina suspense, crítica e tensão ao contar a história de dois irmãos que tentam documentar uma nave alienígena em um rancho. Com ecos de Spielberg e uma abordagem única, Peele questiona a obsessão pelo espetáculo e explora a relação entre imagem, poder e exploração no cinema.