“O que eu sinto é um imenso desânimo; uma sensação de isolamento insuportável…”
O mal do nosso século não é a tuberculose, antes o fosse. O mal do século é uma doença mais profunda: a banalização do Mal. Se em outros tempos, mal-do-século já foi um bem decisivo para a literatura, o de nosso século parece ser definitivo para a aniquilação desta e a doença mental de muitos leitores. Poetas menores não pegavam tuberculose, por não se exporem ao frio das madrugadas, em nome da arte. Poetas de hoje parecem não ter balas nas palavras contra a crueldade generalizada.