Chaves: a era da imbecilidade, dos cancelamentos retroativos e os sacerdotes do politicamente correto

Chaves: a era da imbecilidade, dos cancelamentos retroativos e os sacerdotes do politicamente correto

O índice de proibições e “cancelamentos” retroativos é progressivo e tende a abarcar tudo aquilo que não segue as diretrizes determinadas pelos sacerdotes do politicamente correto. Notadamente, o humor em Chaves é recheado de bofetadas, pequenos conflitos com constantes trocas de insultos indiscriminados, um professor que fumava charutos em sala de aula, violência deliberada entre crianças e adultos, enfim, de tudo aquilo que mais se abomina nos tempos atuais de controle de tudo a que se assiste.

100 mil mortos: um Maracanã lotado de lágrimas

100 mil mortos: um Maracanã lotado de lágrimas

Tragédias, infelizmente, acontecem. Ao longo da trajetória humana, fomos obrigados a nos acostumar com inúmeras delas, envoltas nas mais diversas circunstâncias. Algumas são realmente inevitáveis; sobre elas, o único poder que temos é o de refletir — e lamentar. Outras, no entanto, podem ser contidas e até antecipadas, principalmente quando há possibilidades reais de controle sobre seus desdobramentos.

1984, de George Orwell: a exploração do homem pelo homem está em sua natureza

1984, de George Orwell: a exploração do homem pelo homem está em sua natureza

A inspiração de Orwell é evidentemente o Comunismo, que está no auge nos anos 40 do século 20. Oceania não tem capital, mas os prédios do governo localizam-se em Londres, centro da narrativa. Parece haver uma lógica teórica nisso: Marx acreditava que a revolução proletária devia ocorrer num país industrializado da Europa, precisamente Inglaterra ou Alemanha, e jamais num país feudal como a Rússia czarista.