Não há monstros maiores do que os comportamentos impensados. Nivelados por baixo, certos instintos primitivos deixam a caverna que há em mim numa plangente sede de justiça. Afundo o corpo na poltrona. Nenhuma equipe de mergulhadores experientes partiu no meu resgate. Estou acocorado na solidão. Minha boca padece seca de palavras. Meus olhos embaçam.
Que o alcance dos feitos honrosos seja uma busca em si, sem a pretensão da permanência. Somos impermanentes, inconstantes, passageiros. Que essa consciência nos conduza para fora da prisão, a fim de que sejamos grandiosos em nossa nua desvaidade fugaz.
A revista americana “Vulture” publicou uma lista com todas as músicas do U2 organizadas da pior à melhor. Foram consideradas apenas as canções oficiais lançadas pelo grupo, formado em 1976 por Bono, The Edge, Adam Clayton, e Larry Mullen Jr. De lá para cá, o U2 lançou dezenas de álbuns, centenas de músicas, e conquistou 22 prêmios Grammy, o recorde da competição para um grupo musical.
Sites e jornais internacionais publicaram rankings nos últimos anos dos livros mais difíceis de ler da literatura mundial. Para conferir se as publicações condizem com a realidade, a Bula decidiu lançar um desafios aos leitores. Para participar, basta contabilizar quantos livros você já leu até o fim em uma lista que inclui 40 títulos. De acordo com pesquisas prévias, dificilmente alguém terá lido por completo mais do que três deles.
A Librotea, página especializada em recomendações de livros do jornal El País, publicou uma seleção com os maiores anti-heróis da literatura mundial. Entre os selecionados destacam-se os personagens Lázaro, de “A Vida de Lazarilho De Tormes” (1554), cujo autor é desconhecido; Holden Caulfield, de “O Apanhador no Campo de Centeio” (1951), de J. D. Salinger; e Woland, o satã de “O Mestre e Margarida” (1967), do escritor Mikhail Bulgákov.
