No país do mito, a cultura pega fogo

No país do mito, a cultura pega fogo

A maioria dos leitores já deve ter conhecimento do acervo que constituía o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que acaba de ser incinerado menos pelo fogo do que pela negligência. Uns dizem que era o passado. Mas “passado” não é aquilo que guardamos nos museus (isso é História viva). Passado é no que um museu se transforma quando pega fogo. Não podia ter acontecido.

Melhores filmes que estreiam na Netflix em setembro

Melhores filmes que estreiam na Netflix em setembro

O mês de setembro está repleto de novidades na Netflix. O serviço de streaming preparou diversos lançamentos originais, como “Felicidade por um Fio” (2018), de Haifaa Al-Mansour; e o esperado “Sierra Burgess é uma Loser” (2018), de Ian Samuels. Além deles, outros velhos conhecidos do público também estão previstos, como é o caso do aclamado “Brooklyn” (2016), do diretor John Crowley.

Observações sobre educação para a literatura

Observações sobre educação para a literatura

Ao vermos a precisão de ideias em Machado de Assis e de adjetivos em Joyce, não aprendemos a raciocinar e a descrever, apenas perdemos o direito de raciocinar e descrever levianamente. Perante um tema tratado com profundidade e delicadeza pelos grandes autores, salvamo-nos do ridículo de tratar o mesmo assunto com simplismo, rudez, e ainda assim nos julgarmos portadores do novo.

Não há declaração de amor maior do que receber uma carta escrita à mão

Não há declaração de amor maior do que receber uma carta escrita à mão

Terminei de ler “Cartas a um Jovem Poeta”. Enquanto lia as missivas de Rainer Maria Rilke ao jovem poeta Franz Xaver Kappus, me deu vontade de rever as cartas que recebi no passado. Desde criança, comecei a me corresponder com meus parentes e amigos. Eu pedia para o meu pai levar os envelopes (muitos deles eu mesma fazia) nos Correios: eram coloridos, com adesivos, desenhos e traços de uma letra redonda e infantil.