5 perfumes que poderiam ser personagens de Clarice Lispector Foto / IMS

5 perfumes que poderiam ser personagens de Clarice Lispector

Há perfumes que não cheiram apenas — pensam, sentem, hesitam. Eles chegam com a delicadeza de uma frase que não termina, e partem deixando um eco. Nesta curadoria, reunimos fragrâncias que carregam em si algo que vai além da pele: um temperamento, um gesto contido, uma memória sem data. Poderiam ser personagens — não secundários, não alegóricos, mas centrais, como as figuras femininas e fugidias que habitam o universo denso e contraditório de Clarice Lispector. Não exalam aroma: exalam consciência.

6 livros que são uma humilhação intelectual (e um prazer secreto)

6 livros que são uma humilhação intelectual (e um prazer secreto)

Há livros que, quando você termina de ler, se sente autorizado a destravar um nível secreto da existência. A única questão é que esse nível vem com labirintos filosóficos, palavras que parecem amaldiçoadas em latim e estruturas narrativas que fariam um cubo mágico parecer um brinquedo de bebê. A verdade é que algumas leituras dão tanto nó na cabeça que você termina orgulhoso não por entender tudo, mas por ter sobrevivido com o cérebro inteiro.

7 livros que são como perfumes raros: pouca gente conhece, mas quem conhece nunca esquece

7 livros que são como perfumes raros: pouca gente conhece, mas quem conhece nunca esquece

São livros que não aparecem nas vitrines, nem rendem adaptações em série. Livros que parecem escritos para meia dúzia de leitores, e mesmo assim sobrevivem como relíquias. Há algo de artesanal neles. Um modo de narrar que não apressa. Uma voz que sussurra em vez de gritar. Quem lê guarda. Quem guarda, volta. E quem volta, não sai igual. Estes sete títulos, vindos de margens discretas da literatura mundial, são como perfumes raros: difíceis de encontrar, mas impossíveis de esquecer.

Carlos Marcelo transforma um livro perdido num milagre narrativo

Carlos Marcelo transforma um livro perdido num milagre narrativo

Carlos Marcelo transforma um livro esquecido em milagre narrativo ao reeditar “O Escutador”, romance original de 1958 assinado por Ademir Lins. O que poderia ser apenas um gesto arqueológico se revela uma experiência literária intensa, lírica e carregada de ecos. Mais que um romance, o livro é um exercício radical de escuta: do outro, de si, do silêncio e do que ficou por dizer. Entre memórias, plágios assumidos e delírios de identidade, emerge uma história profundamente brasileira, narrada por um jovem que escutava escritores e, ao escutá-los, escrevia a si mesmo. Um livro raro, perturbador — e absolutamente necessário.

7 livros tão curtos quanto um café — e tão intensos quanto um amor de verão

7 livros tão curtos quanto um café — e tão intensos quanto um amor de verão

Dizem que o amor de verão é aquele que chega sem avisar, se instala no peito com gosto de aventura e vai embora antes mesmo que a gente decore o número do celular da pessoa. Livros curtos são exatamente assim: quando a gente percebe, já está entregue, suspirando, com o coração apertado e a última página lida. Não dá tempo de criar defesa emocional, são histórias que atravessam feito raio, deixam a alma esturricada e a mente em combustão.