Memória afetiva: os 110 anos do Teatro Municipal de São Paulo

Memória afetiva: os 110 anos do Teatro Municipal de São Paulo

Neste setembro o Teatro Municipal de São Paulo completou 110 anos de imensa e intensa contribuição ao imaginário paulistano, paulista e brasileiro, com a realização de todas as artes que nele puderam, e podem, ser encenadas. É um prazer perceber, nas finas tramas da sensibilidade, como a memória fundiu impressões e sensações a fim de criar um todo novo, vívido, feito de muitas artes, em uma memória incomensurável de força comunicativa e afetiva.

Ota não merecia o tratamento que recebeu. E nós, que ficamos, não merecemos sua partida

Ota não merecia o tratamento que recebeu. E nós, que ficamos, não merecemos sua partida

Meu playground etário foi a década de 70, e nela, numa distraída sexta (lembro que saí da escola feliz pelo dia seguinte ser sábado e, principalmente, meu aniversário), topei numa banca, dei de cara e me apaixonei insanamente pela MAD, a ponto de começar a desviar dinheiro da (minha) merenda escolar pra manter aquele vício mensal. Além da devoção que passei a prestar aos fabulosos (míticos, pronto) artistas publicados pela revista, sempre fui fã do talento, da dedicação e da férrea teimosia de um certo Otacílio d’Assunção Barros, editor da versão brasileira e que esteve bravamente à frente da revista em todas as incontáveis enca(de)rnações editoriais por que ela passou.

O melhor filme uruguaio da década está na Netflix

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A partir de 1973, é instaurada uma ditatura civil-militar no Uruguai que se estende até 1985. José “Pepe” Mujica, Mauricio “Ruso” Rosencof e Eleuterio “Ñato” Fernández Huidobro, militantes dos Tupamaros, guerrilha de orientação marxista-leninista, passam a se destacar em ações como roubos a bancos e logo são vistos como uma espécie de santos rebeldes, por distribuírem o espólio entre os mais humildes. Pepe, Ruso e Ñato acabam capturados pelas forças de repressão uruguaias e amargam doze anos de cadeia, ao longo dos quais perdem a juventude, mas não a esperança.

5 novos clássicos, ganhadores do Oscar, para sua maratona de final de semana na Netflix

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Em meio à vastidão de produções disponíveis no catálogo da Netflix, existem os tesouros, obras esculpidas pelas mãos de grandes cineastas com ajuda de atores e atrizes de peso, equipes veteranas e visionárias, capazes de revolucionar o cinema e criar adjetivos para esta arte de enorme alcance. São produções aclamadas e premiadas que dão gosto de ver, edificam a mente e preenchem nosso espírito com arte.