A noite que Chico Buarque cantou para mim
Abro a porta e vejo um sujeito de costas para mim. Ele estava indo para outra ponta do salão para se servir de uma garrafa de vinho que estava sobre uma mesinha. Encheu o copo com o vinho e se virou. Era Chico Buarque de Hollanda. Sozinho, no camarim do “Avenida”. Fiquei sem voz, é óbvio. E ele, pelo visto, também, surpreso por alguém estar invadindo sua buarquiana privacidade.