Filme brasileiro, considerado o melhor suspense da história do cinema nacional, está na Netflix Divulgação / Imagem Filmes

Filme brasileiro, considerado o melhor suspense da história do cinema nacional, está na Netflix

Em 1960, o Brasil foi colhido pela curiosidade mórbida — e, em especial, o Rio de Janeiro, e a Zona Norte com ainda mais força — em torno da figura de Neyde Maria Maia Lopes, uma moça de 23 anos, aparentemente normal. A história da mulher apaixonada por um homem casado e que, depois de iludida e abandonada por ele, resolve sequestrar e matar a filha do amante, é retratada com fidedignidade assombrosa por Coimbra, que adiciona alguns elementos ficcionais à sua trama, a fim de conferir ao enredo algum respiro.

Enfim, quarenta

Enfim, quarenta

Sou como Ivan Ílitch, o protagonista do conto de Tolstói, provocando alteração mesmo depois de minha morte — que espero ainda bem distante. Sinto que, ao longo de quatro décadas sob o sol, tenho vivido muitas vidas numa só jornada, superado traumas e transformado tudo em alguma sabedoria. Que Deus conserve.

Na baixada do Glicério ou no Vidigal é tudo igual

Na baixada do Glicério ou no Vidigal é tudo igual

O Brasil está entorpecido de uma breguice lisérgica mais despirocada do que qualquer viagem de ácido, uma bad-trip jeca-fundamentalista que cozinha neurônios há pelo menos três gerações. A cultura brasileira, hoje, causa mais demência e incapacidade cognitiva do que qualquer droga lícita ou ilícita. E aí vão querer me convencer que os uivos, guinchos e ganidos contra as drogas ilegais não são exclusivamente uma questão estética-político-ideológica?

Coisa de doido

Coisa de doido

O garoto espevitado vivia perguntando sobre tudo. Curioso nato, queria saber sobre o funcionamento das coisas, o tamanho dos continentes, nomes de países e cidades distantes, animais e máquinas, a História, Geografia, enfim, tudo que o cercava. Alinhava perguntas umas nas outras e ia extraindo respostas para tudo o que aquela cabecinha avoada queria saber. No geral, a vítima preferida era o pai, que pacientemente explicava ou tentava explicar tudo que o inquisidor-mirim queria.