6 filmes novos, relaxantes e fofos na Netflix para um final de semana perfeito Vince Valitutti / Netflix

6 filmes novos, relaxantes e fofos na Netflix para um final de semana perfeito

Final de semana, dias para esquecer de tudo e só lembrar de ser feliz, de estar com a família e de descansar. As preocupações da semana devem ser trancadas do lado de fora do cérebro, enquanto devemos priorizar nosso bem-estar. Para te ajudar a manter sua saúde mental e bom humor no seu sábado e domingo, a Revista Bula traz agora algumas produções levinhas e fofas disponíveis na Netflix.

Amado pelo público, filme bizarro, chocante e polêmico chega à Netflix para maiores de 18 anos Divulgação / Netflix

Amado pelo público, filme bizarro, chocante e polêmico chega à Netflix para maiores de 18 anos

Se produções de mau gosto sobrevivem às mais mirabolantes reviravoltas tecnológicas e aportam no século 21 fazendo uso de piadas grosseiras e expedientes violentos, ajudando assim a disseminar preconceitos e conservar visões de mundo atrasadas e mesmo obscurantistas, algum mérito há de ter. E por aí que segue Jeff Tremaine para defender a veiculação de “Jackass 4.5”, um manifesto prático a favor da liberdade de expressão, no qual cenas cortadas da versão comercial definem a natureza essencialmente underground de um arrasa-quarteirão.

John Gray: de boas utopias, certamente, está cheio o caminho do inferno Vera de Kok / Wikipédia

John Gray: de boas utopias, certamente, está cheio o caminho do inferno

Com uma argumentação coerente e límpida, Gray ataca, em “Missa Negra — Religião Apocalíptica e o Fim das Utopias”, (Record, 352 páginas, tradutor Clóvis Marques), os fundamentos filosóficos e culturais das grandes correntes políticas da modernidade, dedicando um número equitativo de páginas para espinafrar jacobinos, marxistas, nazistas, liberais, integralistas islâmicos, trabalhistas ingleses e neoconservadores norte-americanos.

Thriller psicológico na Netflix, consegue ser brutal, agonizante e divertido ao mesmo tempo Divulgação / Helher Escribano

Thriller psicológico na Netflix, consegue ser brutal, agonizante e divertido ao mesmo tempo

O espanhol Álex de la Iglesia é um dos diretores mais competentes do cinema contemporâneo quanto a lidar com a dicotomia entre a crueza sem-graça da realidade e o grotesco — que, não raro, descamba para o caótico — num filme. Da mesma forma que o compatriota Luis Buñuel (1900-1983), De la Iglesia permite que sua história transite sem nenhum receio entre o exagero da fantasia mórbida e a simplicidade do cotidiano no pequeno estabelecimento de uma metrópole, um dando ao outro a fundamentação retórica de que o enredo carece para se fazer verossímil, mas também onírico — neste caso, evocando o pesadelo — de um só golpe.