Suspense psicológico da Netflix vai te causar reações extremas e te fazer perder o chão
O senso comum consagra verdades insofismáveis, como a que reza que, para se conhecer alguém minimamente, é necessário consumir com ela um quilo de sal, ou seja, deixar que o tempo passe — e, claro, observar suas reações diante dos insignificantes pequenos fatos da vida a dois. Talvez tenha sido esse o erro da companheira do personagem central de “Remédio Amargo”, do espanhol Carles Torras, que se vale de um terror muito sutil, até delicado, a fim de especular até onde pode ser conduzido um relacionamento que se esfacela de podre.