Alucinante e delirante, filme na Netflix é pura diversão e vale a pena assistir se você quiser gargalhar Divulgação / Sony Pictures

Alucinante e delirante, filme na Netflix é pura diversão e vale a pena assistir se você quiser gargalhar

Se não há mesmo providência alguma a se tomar a fim de manter distante o fim dos tempos, a melhor atitude a se encantar é praticar o mandamento fundamental da verdadeira comédia e rir, para que os costumes se corrijam. Ruben Fleischer atenta para o conselho dos comediógrafos da Antiguidade e “Zumbilândia: Atire Duas Vezes” é um mosaico de cores, sons e muito, muito movimento numa sucessão de subtramas deliciosamente insanas, em que o nonsense passa por banal.

Ganhador do Oscar e uma das mais belas histórias de amor do cinema recente está na Netflix e vai te dar um nó na garganta Divulgação / Annapurna Pictures

Ganhador do Oscar e uma das mais belas histórias de amor do cinema recente está na Netflix e vai te dar um nó na garganta

Histórias de amor sem provações não dão filmes. A própria vida não é tão descomplicada e, vez em quando, se encarrega de pesar a mão no drama e no suspense, nos forçando a ser guerreiros e mostrar quais cores da nossa personalidade se destacam em meio ao caos. Em “Se a Rua Beale Falasse”, temos mais que apenas um drama romântico, mas uma odisseia de luta por justiça e reparação.

Jorge Amado, o artífice do realismo fantástico latino-americano

Jorge Amado, o artífice do realismo fantástico latino-americano

Ao publicar o registro literário “A Morte e Morte de Quincas Berro D’Água”, em 1959, o escritor brasileiro Jorge Amado desfere o pontapé inicial do realismo mágico nas páginas da ficção brasileira, obtendo na dramaturgia de Dias Gomes — vide a telenovela “Saramandaia”, por exemplo —, a continuação de seu imaginário prodigioso, situado no espaço geográfico da São Salvador da Bahia.

Western subestimado de Clint Eastwood, na Netflix, é uma pequena obra-prima do cinema

Western subestimado de Clint Eastwood, na Netflix, é uma pequena obra-prima do cinema

Revirando os segredos entre envergonhados e preciosos desse país fascinantes e do povo inspirador e que o fundou e o habita, John Sturges (1910-1992) eleva “Joe Kidd” à categoria de um tratado sociológico bastante sui generis e completamente desabotoado do dia a dia na vila de Sinola, perdida num recanto qualquer nas imediações com o México. Sturges aproveita bem os ventos de liberdade que sopravam naquele distante 1972 para carregar nas tintas do discurso ufanista, empregando para a tarefa a mais americana das celebridades de Hollywood — e uma das mais talentosas.

O que sobra para o Harry

O que sobra para o Harry

Em matéria de fofoca, não tem para ex-BBB, nem para ex-Casa dos Artistas, muito menos para ator ou atriz de novela da Globo, ninguém se compara a galera da Casa Real Britânica. Se a monarquia não serve mais para quase nada, ela ainda é muito boa para uma coisa: Assunto. Pois o assunto do momento é o livro de memórias do príncipe Harry. Quer dizer, o Harry desistiu de ser príncipe, mas as suas aventuras de plebeu não têm a menor graça, o que a galera quer mesmo saber é das baixarias da realeza.