Os traumas portugueses, segundo António Lobo Antunes   

Os traumas portugueses, segundo António Lobo Antunes   

Um dos grandes eventos no século passado foi, sem dúvida, a Revolução dos Cravos em Portugal. Em 25 de abril de 1974, enterrou-se um dos regimes políticos, o salazarismo, mais medíocres do mundo. Foram 41 anos de uma de ditadura clássica que fechou um país pequeno em si mesmo e sufocou toda uma geração no campo cultural. A volta da democracia representou um renascimento dos portugueses e o início de uma produção literária que revelou os nomes de José Saramago e de António Lobo Antunes.

Doce e encantador, novo filme da Netflix vai tirar dez toneladas de preocupações das suas costas Divulgação / Netflix

Doce e encantador, novo filme da Netflix vai tirar dez toneladas de preocupações das suas costas

“Meu Nome é Chihiro” é um drama de Rikiya Imaizumi inspirado no mangá “Chihiro-san”, de Hiroyuki Yasuda, publicado entre 2017 e 2018. O filme narra a história de uma ex-acompanhante que agora tenta reconstruir sua vida e suas relações interpessoais em uma nova cidade à beira-mar. Cheia de charme e carisma, Chihiro logo conquista toda a cidade, mostrando que não há nenhuma qualidade mais importante que a gentileza.

Impreciso, mas encantador, filme com Diane Keaton, na Netflix, vai deixar sua semana mais leve Divulgação / Leonine

Impreciso, mas encantador, filme com Diane Keaton, na Netflix, vai deixar sua semana mais leve

A premissa de “Amor, Casamentos e Outros Desastres”, a comédia romântica lançada por Dennis Dugan em 2020, é muito boa, e deveria ser ainda mais em se levando em conta que dispõe de dois veteranos no elenco, uma delas verdadeiro emblema (e quase um paradigma) do gênero. Contudo, Dugan, famoso por besteiróis divertidos e até adoráveis como “O Paizão” (1999), dá a sensação de passar quase cem minutos a perseguir o tom mais adequado para conduzir um enredo sem nada de mais.

Lembranças sem sentido

Lembranças sem sentido

Toda vez que eu passo pela linha Vermelha, em direção ao túnel Rebouças e vejo um conjunto de prédios que fica bem na entrada do viaduto Paulo de Frontin, eu me lembro de um sujeito que serviu comigo no exército. Sim, eu servi o exército! Passei um ano no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva).