Leitores que sublinham livros vivem mais? A neurociência começa a revelar o que há por trás do hábito
Estudos recentes conduzidos por instituições como Harvard e publicados na “Scientific American” apontam para um dado surpreendente: leitores que sublinham, anotam e interagem fisicamente com livros apresentam melhor desempenho cognitivo ao longo da vida. O simples hábito de marcar uma frase ou escrever à margem pode fortalecer redes neurais, melhorar a memória, retardar o declínio cognitivo e até proteger contra sintomas depressivos. Mais do que um gesto de concentração, o sublinhar se revela como uma forma de presença ativa — um treino contínuo de atenção e significado que, discretamente, ajuda o cérebro a envelhecer com mais saúde, lucidez e sensibilidade.