Um dos mais belos filmes da história recente do cinema chegou à Netflix e você não assistiu Sabrina Lantos / Serendipity Point Films

Um dos mais belos filmes da história recente do cinema chegou à Netflix e você não assistiu

Dois irmãos (um é adotado), unidos e separados pela Segunda Guerra, participam da tragédia coletiva trilhando os caminhos da memória. O menino judeu da Polônia e gênio do violino, vai morar com a família do garoto londrino para estudar música. O estranhamento inicial cede à amizade e cada um toma seu rumo na separação de 35 anos.

Filosófico e perturbador, um dos melhores filmes de 2023 acaba de estrear na Netflix e vai te deixar sem chão

Filosófico e perturbador, um dos melhores filmes de 2023 acaba de estrear na Netflix e vai te deixar sem chão

A vida, bem mais valioso, patrimônio inalienável cujas infinitas possibilidades, de adaptação, de transformação, de beleza nunca se vai poder estimar com precisão irretocável, tende a seguir o padrão de uma qualquer parafernália eletrônica de que se desfruta até pifar, joga-se fora e troca-se por outra, melhor, com muito mais funções. O artificialismo da vida — ou do que passa a se entender como vida — é o núcleo do estimulantemente perturbador “Jung_E”, de Yeon Sang-ho.

Intelectualmente envolvente e deliciosamente cômico, a Netflix tem um filme perfeito para seu final de semana Allyson Riggs / Netflix

Intelectualmente envolvente e deliciosamente cômico, a Netflix tem um filme perfeito para seu final de semana

Quem já foi furtado, assaltado ou já sofreu algum tipo de violência sabe que bate um vazio existencial, uma melancolia seguida de revolta, que nos faz pensar sobre a fragilidade dos limites estabelecidos entre os seres humanos. Quem é bom se sente sempre em desvantagem, enquanto aqueles que quebram as regras se sentem acima do sistema. Em “Já Não Me Sinto em Casa Neste Mundo”, a protagonista Ruth tem seu dia de fúria, após ter sua casa furtada por marginais.

A história da publicação de Doutor Jivago, o romance que deu o Nobel de Literatura a Boris Pasternak

A história da publicação de Doutor Jivago, o romance que deu o Nobel de Literatura a Boris Pasternak

Ao lado de Púchkin, Maiakóvski, Óssip Mandelstam, Anna Akhmátova e Marina Tsvetáieva, Boris Pasternak é um dos mais notáveis poetas russos, parcamente traduzido no Brasil. O sucesso do romance “Doutor Jivago” (Companhia das Letras, 616 páginas, tradução de Sonia Branco; Aurora Fornoni Bernardini traduziu os poemas), publicado em 1957, na Itália, ofuscou sua poesia, que se tornou menos conhecida do que a prosa, que não era o seu forte.