Tem dias que só queremos relaxar e assistir algo leve. Em outros, na companhia de amigos, adoramos ver aquele suspense de arrepiar. Mas também há aqueles momentos em que tudo que a gente quer é encontrar um filme maravilhoso e inesquecível, que teremos o prazer de recomendar para outras pessoas sempre que possível. A Netflix mistura e une em seu acervo todos os gêneros, nacionalidades e orçamentos. Há grandes e pequenas produções, documentários, ficções, minisséries e séries. Nunca vai faltar algo que te agrade por lá.

Uma pálida mostra da justa rebeldia de mulheres ultrajadas pode ser conferida em “Fúrias Femininas”, que segundo grita o título do filme de Van Veronica Ngo, encarna anseios de pessoas que lutam, em sentido figurado e com toda a força de seus corpos esguios e musculosos por dignidade, por respeito e por desforra num universo em que teimam em vê-las como objetos de pouca monta.

A vida acadêmico-intelectual de Jan Adam Kaczkowski (1977-2016) sem dúvida daria um filme, mas em “Padre Johnny” Daniel Jaroszek concentra-se mesmo é na atuação pastoral de padre Johnny, detalhando o projeto a que passou a empenhar-se sem descanso até morrer, aos 39 anos, de um glioblastoma, a modalidade mais agressiva de câncer no cérebro.

Suspense policial que acompanha Frank Hamer e Maney Gault, interpretados por Kevin Costner e Woody Harrelson, detetives incumbidos de capturar o famoso casal de criminosos Bonnie e Clyde. Dirigido por John Leecock e escrito por John Fusco, o filme foi um projeto inicial de Robert Redford e Paul Newman. Interessado em dar a versão mais verídica sobre a história dos bandidos, a produção é uma intrigante viagem histórica para os tempos da Grande Depressão.

Ganhador do Oscar de melhor roteiro original, “Encontros e Desencontros”, de Sofia Coppola é um desabafo de um período de sua vida, uma obra de arte inspirada em seu casamento. Com atuações ultrasensíveis de Bill Murray e Scarlett Johansson, que tinha apenas 18 anos na época, o filme abusa de diálogos profundos e cenas improvisadas.