Últimos dias para assistir na Netflix: a obra-prima de Spielberg que vale cada segundo do seu tempo Allstar / Paramount Pictures

Últimos dias para assistir na Netflix: a obra-prima de Spielberg que vale cada segundo do seu tempo

“Minority Report — A Nova Lei” é uma festa para os sentidos, sem prejuízo da reflexão filosófica. Raras vezes na história do cinema conjugou-se tão perfeitamente razão e sensibilidade, ainda Spielberg opte por deixar pontas soltas pelo caminho, quiçá para estimular em nós esse gosto pela especulação intelectual e pelo nonsense. Mas não precisava: a genialidade e o ineditismo em várias frentes deste seu trabalho nos levam às agruras do futuro sem que as tenhamos de experimentar.

A gente vira pedra depois que morre

A gente vira pedra depois que morre

Diz-se que o coração é o órgão vital responsável pelos sentimentos. Ora, um coração não sente bulhufas. Ele bombeia, cadente, escravizado pela esperança, vinte e quatro horas por dia, todo santo dia, como um soldado numa guerra já perdida, tomado por diligência e fé, até mesmo, um certo grau de desespero, frente àquelas situações irreversíveis, como a falência múltipla dos órgãos, quando nada mais dá certo, quando nada mais funciona a contento, quando nada resta a fazer senão parar de bater dentro de um corpo inexoravelmente falido.

Último dia para assistir na Netflix: um dos melhores filmes de vingança da história do cinema Divulgação / Paramount Pictures

Último dia para assistir na Netflix: um dos melhores filmes de vingança da história do cinema

Resolvido a deixar por legado sua visão de mundo sobre temas tão polêmicos quanto racismo, etarismo, imigração (legal ou não), Singleton, um homem que nunca se importou muito com o que poderiam pensar a seu respeito, tem um vasto currículo na direção e na produção de filmes assumidamente panfletários, em que se sente já nas primeiras cenas o peso do que vai dizer. Em “Quatro Irmãos”, o diretor, elabora a inusitada fusão de passagens entre edificantes e quase ofensivas e lances que chafurdam sem pejo na violência mais rasteira, obtendo um todo homogêneo.

Nem um filme na Netflix te impactará tanto: o diamante do cinema que você não assistiu Distribuição / Film District

Nem um filme na Netflix te impactará tanto: o diamante do cinema que você não assistiu

O personagem de Ryan Gosling em “Drive” luta para sair da margem da vida. Fiel ao protagonista do filme do dinamarquês Nicolas Winding Refn é um farsante, um degredado na própria existência cujo estar no mundo é um paradoxo. Ao passo que acelera, ele deixa para trás sua história de falso bom-moço perdido em si mesmo sem conseguir se encontrar nunca.

O Paradoxo Francês e os benefícios do vinho para a saúde humana

O Paradoxo Francês e os benefícios do vinho para a saúde humana

O fenômeno conhecido mundialmente como Paradoxo Francês ilustra um dos principais benefícios do vinho para o corpo humano: a proteção cardiovascular. O alto consumo de alimentos gordurosos, típicos da culinária francesa, pela lógica, deveria resultar em um maior número de doenças cardíacas entre os franceses. No entanto, isso não é observado. Mesmo apresentando os fatores de risco mais comuns, como colesterol alto, hipertensão, índice de massa corporal elevado e tabagismo, a mortalidade por doença coronariana na França é menor que em outros países industrializados da Europa e nos Estados Unidos.