O som e as memórias de Bono do U2

O som e as memórias de Bono do U2

A escrita do livro é a voz de Bono em tom baixo e bem distante dos berros nos refrões de músicas como “Pride (in the name of love)”. Trata-se de uma conversa ao pé do ouvido do leitor ou da leitora. Cada um dos 40 capítulos traz o título de uma música conhecida do U2. Ficamos sabendo, por exemplo, que a canção “Cedarwood road” se refere à rua onde ele morava em Dublin, na Irlanda, com o pai e o irmão. Já “Iris (hold me close)” foi a homenagem à mãe que morreu quando ele tinha 14 anos.

Filme brasileiro, na Netflix, é um soco no estômago e você ainda não assistiu Divulgação / Paula Prandini

Filme brasileiro, na Netflix, é um soco no estômago e você ainda não assistiu

O filme de Bruno Barreto está para o cinema (ou mesmo para a crônica policial do Rio, se o quiserem) como o existencialismo sartriano-beauvoiriano está para a filosofia: uma barafunda tal que, ainda hoje, um leigo não alcança nenhuma conclusão quanto ao que em verdade se passou. No caso dos estudos de Sartre e Beauvoir, tudo quanto disse Kierkegaard sofreu distorções miseráveis.

O filme escondido na Netflix que você não vai querer que termine Divulgação / Enlight Pictures

O filme escondido na Netflix que você não vai querer que termine

“Animal World” dedica-se a escancarar esse lado da natureza de toda criatura, dotado de luzes e sombras, tão cheio de arestas e de reentrâncias, de escarpas e precipícios, que nós mesmos raramente nos aventuramos a ir até lá, ou por temor dos monstros horríveis que hão de nos receber — e em todos eles se destaca algum traço de nossa fisionomia —, ou pela crença tola de que jamais teremos a mais pálida necessidade de nos abalar do alto de nossas certezas para o porão mofado de velhos erros que o espírito tenta ocultar.

Velha demais para dar ouvidos aos idiotas

Velha demais para dar ouvidos aos idiotas

Não estou gostando nada nada nada dessa história de mamãe voltar a fazer aulas de dança do ventre. Eu sei que isso não é da minha conta, que não posso mandar na vida dela como ela já mandou na minha, um dia, quando fui criança. Se quiser dançar, dance, mamãe. Mas, por favor, se não for pedir muito, ao menos tape o ventre com alguma peça avulsa do seu vestuário de bailarina porque, senão, quem vai dançar sou eu.