Com Barbra Streisend e Seth Rogen, filme na Netflix é como pequenas férias para sua mente
Num tempo doentiamente narcísico, em que o eu e os vários eus tornam-se o centro do universo — e muitas vezes são mesmo —, figuras como a de “Minha Mãe É uma Viagem” parecem extraterrestres recém-chegados das profundezas da galáxia, aplicando outros códigos e tomando atitudes incompreensíveis e até inaceitáveis diante de assuntos para os quais os sabidos recomenda distanciamento e frieza. O pulo do gato da diretora Anne Fletcher é fazer sua protagonista dominar seus excessos e tomar de volta as rédeas sobre a própria vida, sem a grande ruptura que se segue a esses episódios.







