O romance mais bonito e comovente que você vai assistir na Netflix Divulgação / Netflix

O romance mais bonito e comovente que você vai assistir na Netflix

Um belíssimo drama romântico com ar de filme independente, “Blue Jay” é uma produção original Netflix dirigida por Alex Lehman e criada por Mark Duplass. Com um roteiro improvisado, Duplass e Sarah Paulson gravaram durante sete dias um encontro imprevisível entre dois ex-namorados dos tempos de colégio. Entre conversas e lembranças, segredos dolorosos do passado vêm à tona trazendo velhos traumas e sentimentos à superfície.

Os 10 melhores filmes de Cannes 2023 e onde assisti-los Divulgação / Cannes Film Festival

Os 10 melhores filmes de Cannes 2023 e onde assisti-los

O Oscar pode até ser o mais popular dos prêmios de cinema, mas o Festival de Cannes com certeza tem mais prestígio no universo cinematográfico. A premiação francesa, que também inclui uma ampla mostra de filmes, é mais abrangente, democrática e cosmopolita, incluindo muito mais produções de qualidade em sua programação e reconhecimento. Já o Oscar coloca uma lupa apenas sobre o que é valioso no mercado estadunidense. A Revista Bula selecionou produções que estrearam em Cannes neste ano que são imperdíveis.

Não li “Salvar o Fogo”, de Itamar Vieira Junior, mas sei que é genial

Não li “Salvar o Fogo”, de Itamar Vieira Junior, mas sei que é genial

“Salvar o Fogo” não precisa ser lido para ser festejado. Depois do retíssimo “Torto Arado”, “Salvar o Fogo” só pode ser o fogo quer arde sem se ler. Diante de um exemplar de “Salvar o Fogo” sinto-me como Moisés diante da sarça ardente, que queimava sem se consumir. Itamar é aquele que é. Simples assim, não preciso ler para saber. Apenas sei. A literatura de Itamar Vieira Junior é um ato de fé. Querer bancar o Tomé, e ler para crer, é pura vaidade intelectual.

Um dos filmes mais caros da história do cinema está na biblioteca da Netflix e você não assistiu Niko Tavernise / Paramount Pictures

Um dos filmes mais caros da história do cinema está na biblioteca da Netflix e você não assistiu

“Noé” é o modelo cabal de enredo que desagrada, mesmo que só a uma ínfima parcela da audiência, pela riqueza de possibilidades. O filme de Darren Aronofsky foi mais malhado pelo público leigo (e religioso) que Judas Iscariotes em Sábado de Aleluia, ao passo que a crítica especializada teceu-lhe elogios fervorosos, porém o verdadeiramente encantador em “Noé” é conferir Aronofsky bancando suas ideias, a despeito de elas serem ou não rentáveis para a indústria.

O mais belo filme da biblioteca da Netflix e você não assistiu Aidan Monaghan / Capelight Pictures

O mais belo filme da biblioteca da Netflix e você não assistiu

Ler é desfrutar de um sonho muito vívido, uma, duas, mil vezes ao longo de uma mesma existência, viver naqueles personagens, reconhecer-se neles e deixar que o conheçam. “A Livraria”, o drama em que a espanhola Isabel Coixet dedica-se a exaltar um hábito mais e mais abafado pelo progresso da ciência, é uma profissão de fé na arte, na beleza, no homem e, claro, na literatura, quiçá o instrumento mais democrático quanto a convencer-nos de que a humanidade pode ter um caminho muito mais venturoso, um futuro muito menos amargo.