O último filme dirigido por Jodie Foster, com Julia Roberts e George Clooney, acaba de chegar na Netflix Divulgação / TriStar Pictures

O último filme dirigido por Jodie Foster, com Julia Roberts e George Clooney, acaba de chegar na Netflix

Jodie Foster segue a trilha de um vilão que faz parte da vida de 100% dos seres humanos ao redor do globo, do berço ao túmulo, e em “Jogo do Dinheiro” expõe alguns dos podres de um reduto envenenado. O elenco de primeira até deixa o filme com cara de um “O Lobo de Wall Street” (2013), a deliciosa sátira de Martin Scorsese, bem menos lúbrico e muito mais cerebral, até que se possa afirmar com todas as letras que aqui o buraco é mais embaixo.

Dias Perfeitos, de Wim Wenders: a inexorável repetição Divulgação / Wenders Images

Dias Perfeitos, de Wim Wenders: a inexorável repetição

O que, para alguns, pode se apresentar como um conformismo melancólico de uma vida trivial e acomodada na repetição, para outros, pode surgir como um reencontro com a finitude, marcada pela resposta do esteta à beleza da vida cujo valor se encontra no fim. “Dias Perfeitos”, filme de 2023, dirigido por Wim Wenders, a partir de um roteiro escrito por Wenders e Takuma Takasaki. Uma coprodução entre o Japão e a Alemanha, protagonizada pelo genial ator Kōji Yakusho. O filme retoma um olhar à uma estética do gesto, com delicadeza e reverência aos detalhes da vida ante a finitude.

Sovietistão: o livro que desvenda a Ásia Central

Sovietistão: o livro que desvenda a Ásia Central

A obra de Fatland — cujo nome completo é: “Sovietistão. Uma viagem pelo Turcomenistão, Cazaquistão, Tadjiquistão, Quirguistão e Uzbequistão” — veio com a finalidade de trazer mais compreensão para esse verdadeiro “aftermath” do experimento soviético. Equipada apenas com o seu russo fluente, Fatland percorre os cinco “istãos” (o sufixo vem do persa e significa “lugar” ou “terra”) que um dia compuseram a antiga Rota da Seda, relatando suas experiências e impressões com uma desenvoltura de romancista, não obstante a presença maciça no texto de dados históricos, geográficos e políticos sobre a região.

O Poderoso Chefão entre a utopia da família e a História Divulgação / Paramount Pictures

O Poderoso Chefão entre a utopia da família e a História

Um cineasta disse, certa vez, que preferia a adaptação de livros medianos ou menores para o cinema. Grandes obras, segundo ele, são mais complexas e até mesmo impossíveis de se transpor da escrita para as imagens. A mão de quem filma corrige as imperfeições de uma história não tão bem elaborada, dando novo sentido à forma e ao conteúdo. É possível que o caso mais bem sucedido de versão cinematográfica de livro menor seja “O Poderoso Chefão”, de Mario Puzo, que ganhou outra dimensão pelo olhar do diretor Francis Ford Coppola em sua trilogia com o mesmo nome.