O leitor sensível é o novo censor?
Nas últimas décadas, o mundo editorial tem passado por transformações significativas, impulsionadas por mudanças sociais, políticas e tecnológicas. Uma das figuras que emergiu nesse novo cenário é a do leitor sensível, alguém contratado para revisar obras literárias sob a perspectiva de minorias e grupos historicamente marginalizados. O leitor sensível, nessa conjuntura, age como um consultor, não como um revisor técnico ou gramatical, mas como alguém que lê com foco em signos socioculturais e impactos simbólicos. Mas seus poderes são, felizmente, restritos.