Fup, de Jim Dodge

Fup, de Jim Dodge

Uma narrativa inesperada e repleta de absurdos que mistura humor negro, criatividade surreal e personagens icônicos. Com toques de filosofia e uma crítica velada à relação entre humanos e animais, a história apresenta situações inusitadas e um vilão incomum. No centro, um velho ranzinza e seu neto distraído, acompanhados por uma figura inusitada que transforma suas vidas. A obra explora a efemeridade da vida, mesclando sorte, mistério e reviravoltas surpreendentes em uma trama ácida e divertidíssima.

Melhor programa para seu domingo: comédia leve e relaxante com Rachel McAdams, na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Melhor programa para seu domingo: comédia leve e relaxante com Rachel McAdams, na Netflix

Nos últimos quinze anos, os filmes que exploram os bastidores da televisão, especificamente a dinâmica e as tensões de programas jornalísticos, estabeleceram-se como um subgênero por si só. Para quem é fascinado pelo universo jornalístico, tramas como a de “Uma Manhã Gloriosa” oferecem um banquete. O filme, dirigido por Roger Michell (1956-2021), aborda temas importantes com leveza e humor, apresentando os conflitos de maneira fluida e natural, sem a pretensão de mergulhar em profundidade excessiva.

O filme mais assistido do Prime Video no Brasil: você não vai conseguir piscar do início ao fim Divulgação / Netflix

O filme mais assistido do Prime Video no Brasil: você não vai conseguir piscar do início ao fim

Gabriela Cowperthwaite é mais uma cineasta a juntar-se ao clube dos cineastas encantados com outros mundos, e seu “Estação Espacial Internacional”, malgrado meio artificioso, tem grandes momentos. Em cerca de hora e meia, Cowperthwaite tece especulações instigantes e aterradoras sobre o que poderia acontecer se a tripulação russo-americana da unidade de pesquisa do título passasse a se autossabotar, devido a uma súbita reedição da Guerra Fria (1947-1991). O roteiro de Nick Shafir junta seis cientistas no ambiente claustrofóbico de um módulo que flutua pela via Láctea, até que  o cristal se quebra e ninguém mais está a salvo.

Bolinhos de chuva para alimentar uma mente árida

Bolinhos de chuva para alimentar uma mente árida

Depois da estiagem vinha a bonança: lágrimas de contentamento. Caía a chuva sobre a grama salpicada com pepitas de granizo. Para quebrar o gelo, pus para tocar Gene Kelly. Quem não gostou do som alto foi o casal de andorinhas de fraque preto aninhadas na sanca de gesso. Sobrevoaram-me a cabeça em rasantes ameaçadores que nem de longe me amedrontaram. Privilégio ter o teto sob o qual se morava disputado por passarinhos.

Último filme da franquia que faturou 13 bilhões e levou 459 milhões de pessoas aos cinemas está na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Último filme da franquia que faturou 13 bilhões e levou 459 milhões de pessoas aos cinemas está na Netflix

“Star Trek: Sem Fronteiras” é mais uma prova de que a magia está longe de morrer. Entre 1966 e 1969, quando “Star Trek” foi exibida como série pela NBC, o mundo era outro. Entretanto, continuam a se observar aqui todos os fetiches imagético-discursivos de uma malograda incursão de terráqueos numa certa paragem da via Láctea, os mesmos que ainda fazem a cabeça de quem viveu aquela época — e de muita gente que não a viveu também.