O poeta maldito que fez o país cantar e morreu esquecido aos 47 anos: a tragédia de Sérgio Sampaio
Entre uma janela mal fechada em Santa Teresa e um palco que ainda ressoa, a vida de Sérgio Sampaio atravessa pensões, estúdios de lâmpada quente e mesas de bar onde o convite cabe no verso de um guardanapo. Há um refrão que o país adotou e há canções guardadas em cozinhas, corredores, fitas. A história corre por dentro de censuras miúdas, de vendas tímidas, de plateias pequenas, e insiste em ficar. Quando a cidade se silencia, a marcha retorna, baixa e precisa, chamando de novo o bloco para a rua.





