Autor: Helena Oliveira

“Baywatch: S.O.S. Malibu” traz uma releitura ousada e divertida do famoso seriado dos anos 80 e 90. Sob a direção de Seth Gordon, o filme atualiza o universo dos salva-vidas com sequências de ação eletrizantes e pitadas de humor irreverente. Dwayne “The Rock” Johnson assume o papel de Mitch Buchannon, o carismático guardião da praia, enquanto treina novos recrutas em meio a uma investigação perigosa. Em um cenário paradisíaco e nostálgico, o longa celebra o legado da série e conquista com seu ritmo contagiante.

“A Sun”, dirigido por Chung Mong-hong, é uma obra que explora a complexidade das relações familiares e a luta por redenção em meio à adversidade. Com uma narrativa rica em nuances, o filme apresenta a história de A-Wen, um pai que enfrenta a desintegração de sua família após a prisão de seu filho, A-Ho. Em uma sociedade que valoriza a honra e a disciplina, a trama revela a fragilidade das relações humanas e a busca incessante por compreensão e perdão, refletindo sobre os desafios emocionais que todos enfrentamos.

Em “Ela É Demais Para Mim”, acompanhamos Kirk, um inspetor de segurança de aeroporto de vida simples e baixa autoestima, que vê seu mundo virar do avesso ao conhecer Molly, uma mulher bem-sucedida e atraente que parece fora de seu alcance. Cercado por amigos que alimentam suas inseguranças, ele luta para acreditar que merece um relacionamento com alguém como ela. Em meio a encontros desajeitados e revelações pessoais, o filme explora, com humor e leveza, as barreiras internas e sociais que desafiam a busca por um amor verdadeiro e imperfeito.

Em sua despedida do cinema, Marshall entrega um trabalho irregular, mas profundamente empático, onde investiga com sua característica ternura as dificuldades reais das pessoas em reconhecerem suas próprias fraquezas. O filme explora como a maternidade (e também a paternidade) está entrelaçada com questões mais profundas, como intolerância, frieza emocional e até estupidez. O roteiro, assinado por Marshall e mais quatro colaboradores, lembra a célebre frase de Tolstói: “todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”.

A dramática história de sua sobrevivência foi imortalizada em seu livro autobiográfico “O Pianista”, publicado pela primeira vez em 1946. Mais de cinco décadas depois, uma edição ampliada foi lançada em 1998, traduzida para diversos idiomas, alcançando grande sucesso internacional. Em 1999, a obra foi aclamada por jornais de grande renome, como “Los Angeles Times”, “The Economist” e “The Guardian”, figurando entre os mais vendidos de 2000 a 2003.