Autor: Fer Kalaoun

Se prepare para uma semana repleta de emoções, dramas, aventuras e risadas, pois a Netflix traz ao longo da semana uma seleção de estreias que prometem conquistar até mesmo os corações mais exigentes. Dos cantos mais remotos do universo até os recantos mais íntimos do coração humano, estas novas adições à plataforma de streaming nos convidam a mergulhar em mundos fascinantes e histórias envolventes. Então, prepare a pipoca, aconchegue-se no sofá e embarque conosco nesta jornada pelas estreias imperdíveis da semana.

A cineasta americana Ashley Eakin, em colaboração com Shawn Lovering, decidiu recontar a história dessas vítimas esquecidas. Em “Perdoai as Nossas Ofensas”, somos apresentados a Paul (Knox Gibson), um garoto alemão com uma prótese na mão, cuja mãe, Eva (Hanneke Talbot), é professora. Em uma aula, quando a turma debate sobre o custo de cuidar de doentes, Paul, amputado, observa com angústia.

A adaptação cinematográfica de Roman Polanski de “O Pianista”, lançada em 2002, figura na lista dos 50 melhores filmes da história do cinema e foi indicada a sete estatuetas do Oscar, conquistando três delas: melhor ator para Adrien Brody, melhor direção para Roman Polanski e melhor roteiro adaptado. Polanski, que é condenado pela Justiça norte-americana e vive hoje na Suíça, não pôde comparecer à cerimônia.

Nem toda biografia é fácil de ser escrita e quanto mais distante no tempo ela está de nós, mais complexo se torna desnudar os acontecimentos por trás de uma vida. Algumas figuras históricas podem ter suas jornadas retratadas com maior facilidade devido a documentos, diários, cartas e testemunhas que deixaram para trás provas e vestígios. Este não é o caso de Mary Anning, paleontóloga e caçadora de fósseis inglesa da era vitoriana. Em “Ammonite”, o cineasta Francis Lee utiliza recursos literários para dar sua versão da história.

No filme “Shirley”, dirigido por John Ridley, em que Regina King estrela como a própria Shirley, o marido, Conrad (Michael Cherrie), a descreve como uma força nuclear. Já percebeu como todas as mulheres em posição de poder são sempre vistas como uma força avassaladora e muitas vezes tóxica? É assim que elas são vistas pelos homens, mesmo quando eles são bons e as apoiam. É que o protagonismo feminino naturalmente incomoda os homens, porque não parece ser o curso natural das coisas. Mas quem determinou esse tal curso que nunca foi realmente natural?