Autor: Enio Vieira

Em ‘Tudo é Rio’, Carla Madeira retoma o folhetim romântico

Em ‘Tudo é Rio’, Carla Madeira retoma o folhetim romântico

Na pandemia de Covid-19, os leitores e as leitoras parecem ter redescoberto a literatura brasileira. Dois fenômenos ocorreram por meio das redes sociais (o boca-a-boca digital) e impulsionaram as vendas de ficção a partir de 2020. O primeiro foi o êxito de “Torto Arado”, de Itamar Vieira Jr. O segundo revelou Carla Madeira com o romance “Tudo é Rio”, publicado em 2014 por uma pequena editora e reeditado pela Record. De formas distintas, ambos trazem histórias dramáticas e desfechos positivos em relação à vida.

‘Eduardo e Mônica’ e o sentimento do mundo nos anos 1980

‘Eduardo e Mônica’ e o sentimento do mundo nos anos 1980

As canções do grupo Legião Urbana são um bom convite para meditar sobre a passagem do tempo. Mais precisamente, é um estímulo a pensar sobre o que foi aquele momento particular da abertura política do Brasil (virada para os anos 1980) e o novo sentimento dos jovens. Virou lugar comum chamar o período de década perdida, por conta da crise econômica.

‘Não Olhe para Cima’ retoma a questão filosófica da espera

‘Não Olhe para Cima’ retoma a questão filosófica da espera

O anúncio de um cometa a caminho do planeta Terra é o estopim do filme “Não Olhe para Cima”, lançado pela Netflix na virada de 2021 para 2022. De novo, mais uma narrativa (cinema, literatura) coloca o tema da espera no centro da trama. Protagonistas-cientistas lutam para convencer a humanidade de que começara uma conta regressiva para o fim do mundo.

‘A Filha Perdida’ e ‘O Fio Invisível’ abordam o medo e a liberdade das mulheres

‘A Filha Perdida’ e ‘O Fio Invisível’ abordam o medo e a liberdade das mulheres

Em meio à infantilidade de super-heróis e aos cometas para destruir o planeta, dois filmes recentes da Netflix voltam à forma do drama psicológico de altíssimo nível. Chegou a hora de, novamente, descer ao mundo das pessoas comuns e ver a complexidade delas. A primeira obra é “O Fio Invisível”, dirigido por Claudia Llosa e adaptado do belíssimo romance “Distância de Resgate”, da argentina Samanta Schweblin. A outra é a versão de Maggie Gyllenhaal para o livro “A Filha Perdida”, da italiana Elena Ferrante.