Nem vinho nem cerveja: a bebida preferida de Machado de Assis era bem mais brasileira (e barata) do que você imagina
Machado de Assis (1839–1908), considerado por muitos o maior escritor que o Brasil já teve, sempre carregou a fama de homem refinado. A ironia elegante, a sutileza nas entrelinhas, a dissecação fria dos costumes — tudo nele parecia feito sob medida para o glamour dos salões cariocas do século 19. Só parecia. Na vida real, longe das caricaturas e dos retratos oficiais, Machado tinha gostos bem mais simples.