7 livros que a maioria das pessoas não leu, mas recomenda para parecer inteligente

7 livros que a maioria das pessoas não leu, mas recomenda para parecer inteligente

É curioso como o mundo dos livros tem suas celebridades esnobes: aquelas obras que aparecem mais nas bocas dos leitores do que nas estantes, e mais nas estantes do que nos olhos. Quem nunca viu alguém citar um autor de nome complicado com a segurança de quem leu até o prefácio, mas mal passou da quarta página? Neste cenário, essas obras funcionam quase como um passaporte para a elite literária: não é necessário lê-las, basta recomendá-las com ar entediado e olhar distante, como quem, de fato, carrega no espírito todo o peso da humanidade ocidental.

Acontece que, apesar da pose, esses livros, sim, esses calhamaços intimidadores e repletos de frases que não acabam nunca, são mais do que vitrines de prestígio. Eles abrigam ideias vertiginosas, dilemas existenciais, labirintos de linguagem e personagens que fazem qualquer protagonista de TikTok parecer um pão sem fermento. Por trás do verniz de “difíceis”, escondem uma potência literária que, se domada, revela mundos inteiros, inquietações profundas e até uma ou outra gargalhada nervosa de reconhecimento existencial. (Sim, algumas páginas podem causar sudorese.)

Então, com honestidade e uma pontinha de ironia, te convidamos a conhecer sete livros que muita gente recomenda com ar de superioridade, mas raramente termina, não porque sejam ruins, mas porque exigem. Eles exigem tempo, atenção, humildade e, acima de tudo, o gosto por se perder em meio a frases longas, conceitos densos e parágrafos que pedem fôlego. A recompensa? Uma leitura que não massageia o ego, mas o expande. Prepare-se. A seguir, uma lista para quem quer ir além da pose, ou ao menos fingir com mais propriedade.

Fer Kalaoun

Fer Kalaoun é editora na Revista Bula e repórter especializada em jornalismo cultural, audiovisual e político desde 2014. Estudante de História no Instituto Federal de Goiás (IFG), traz uma perspectiva crítica e contextualizada aos seus textos. Já passou por grandes veículos de comunicação de Goiás, incluindo Rádio CBN, Jornal O Popular, Jornal Opção e Rádio Sagres, onde apresentou o quadro Cinemateca Sagres.