Se os filmes do Christopher Nolan fossem romances: 5 livros pra bagunçar sua mente (e ganhar seu coração)

Se os filmes do Christopher Nolan fossem romances: 5 livros pra bagunçar sua mente (e ganhar seu coração)

Seria possível entender um filme de Christopher Nolan de primeira? Só se você for daquelas pessoas que montam cubos mágicos com os olhos vendados enquanto escutam Bach em reverso. Agora, imagine tentar ler um Nolan. Isso mesmo. Letras. Palavras. Parágrafos que não explodem, não giram, não fazem BRRRM no fundo, mas ainda assim fazem sua cabeça girar como se você tivesse caído dentro de um buraco de minhoca existencial. É como se um livro dissesse: “Atenção, isso aqui não é só para te entreter. É para fazer seu cérebro parecer um origami quadridimensional montado por um gato”. E, ainda por cima, ele quer seu coração. Porque sim: esses livros aqui quebram a lógica, bagunçam a linha do tempo, mas entregam afeto como quem joga pétalas de rosa num abismo quântico.

Se você acha que está seguro só porque não tem Hans Zimmer gritando nos seus ouvidos ou um Leonardo DiCaprio correndo em câmera lenta em Paris, pense de novo. Os cinco livros dessa lista fariam Nolan largar a câmera e dizer: “Gente… que roteiro é esse?”. Tem viagem no tempo que mexe com trauma ancestral, memória sendo reprogramada por máquinas, pactos diabólicos que incluem gatos de chapéu e autores que escondem o final dentro do começo dentro do meio. São livros que não apenas têm reviravoltas, mas são as reviravoltas. Eles desafiam seu senso de realidade com o mesmo carinho sádico de quem te dá um quebra-cabeça de 5.000 peças e diz “relaxa, é só encaixar pelo som”.

Mas nem só de confusão mental vive o leitor. Todos esses livros, por mais mind-blowing que sejam, também têm alma, e que almas! Há amizades improváveis, amores impossíveis, perdas que desafiam até o espaço-tempo e esperanças miúdas que brilham mesmo no meio do caos. E é aí que Nolan ficaria orgulhoso: porque, no fim, o que importa não é a linha do tempo, mas a linha do afeto. E cada um desses romances, à sua maneira, é um mergulho nesse abismo amoroso, onde o sentido escapa, mas a emoção fica. Agora que seu cérebro está devidamente preparado (ou suficientemente confuso), podemos começar.