Os 10 perfumes masculinos mais usados por celebridades

Os 10 perfumes masculinos mais usados por celebridades

Homens que sabem entrar num ambiente sem levantar a voz, homens que aprendem a dizer tudo sem precisar falar — talvez sejam poucos, mas são inesquecíveis. E não, não é sobre presença física, nem sobre beleza evidente. É sobre o que fica depois. O vestígio invisível, o sinal deixado no ar como quem deixa uma pista ou uma promessa. Um perfume bem escolhido é uma assinatura que não se vê, mas que atravessa. Uma escrita olfativa. Uma memória que se agarra à pele do outro, sem pedir licença.

Celebridades sabem disso como poucos. Talvez por vaidade, talvez por sobrevivência. Estão expostas a tantos olhos que precisam dominar, ao menos, o que não se vê. Perfume, nesse sentido, não é mero adereço — é blindagem, armadura, segunda pele. Não se trata de seguir modismos ou escolher a fragrância da temporada. Trata-se de criar uma atmosfera. De controlar a narrativa antes mesmo do primeiro gesto.

Há algo quase religioso no uso de um bom perfume. A repetição íntima, o ritual antes de sair, a fé cega de que, naquele rastro olfativo, se esconde uma versão melhor de si. Talvez, até, uma versão desejável. Perfume não resolve o que somos, mas camufla, revela, disfarça — tudo ao mesmo tempo. Há os que perfumam para se destacar, os que perfumam para se esconder. E há aqueles, mais raros, que perfumam porque já entenderam: seduzir é criar silêncio em volta.

Nos bastidores do estrelato, há escolhas curiosas, clássicos insuspeitos, excentricidades caras e surpresas discretas. Alguns optam por fragrâncias históricas, outros preferem fórmulas modernas, com o frescor artificial de quem finge naturalidade. Mas todos eles — todos — sabem que há, nesse gesto invisível, um tipo específico de poder: aquele que não se pode tocar, apenas lembrar.

Não é sobre cheiro. É sobre presença. Sobre aura. Sobre como um homem ocupa o ar antes e depois do próprio corpo. É isso que um bom perfume faz. E os que mais têm a perder — os famosos, os expostos, os espelhos humanos —, raramente deixam isso ao acaso.