Não ignore este aviso do seu signo para o segundo semestre de 2025

Não ignore este aviso do seu signo para o segundo semestre de 2025

Há um tipo de silêncio que se instala quando o calendário vira para a segunda metade do ano. Não é só o tempo que avança — é uma certa consciência de que nem tudo saiu como deveria. Alguns planos envelheceram antes mesmo de começar. Outros, simplesmente, se perderam em promessas mal formuladas. E no meio dessa bagunça afetiva, algo antigo ressurge: a vontade de interpretar os sinais. Não os claros, mas os ambíguos — aqueles que exigem leitura intuitiva, quase corporal. É aí que o horóscopo encontra seu lugar, não como previsão objetiva, mas como linguagem simbólica de afeto e desejo.

Ninguém consulta os astros por precisão estatística. O que se busca ali, de forma mais ou menos consciente, é um modo de organizar a instabilidade. O signo, como figura arquetípica, oferece um contorno onde antes havia só fluxo. E o cérebro agradece. A neurociência afetiva já sugere: a mente prefere uma mentira reconfortante a um vazio insuportável. Mas nem tudo é ilusão. Muitas vezes, o que parece superstição é só outra forma — legítima, inclusive — de elaborar a vida. E de se preparar para o que virá, mesmo sem saber o que exatamente está por vir.

O segundo semestre de 2025 não trará respostas fáceis. Mas talvez traga — para quem estiver disposto — perguntas mais honestas. Neste momento, o horóscopo funciona como espelho indireto, refletindo inquietações que as palavras diretas não alcançam. Um aviso não precisa ser exato para ser verdadeiro. Ele precisa apenas encontrar o lugar certo dentro de quem lê. E, se provocar algum tipo de movimento, já terá cumprido sua função.

Porque o que nos transforma raramente vem na forma da lógica. Vem nas entrelinhas. Nos avisos aparentemente banais. Nos símbolos que ativam uma memória emocional. É disso que este horóscopo trata: não de prever acontecimentos, mas de oferecer um mapa sutil para navegar as próximas emoções — com mais escuta, menos pressa, e algum cuidado com aquilo que costuma passar despercebido. Afinal, os sinais existem. Sempre existiram. Só não falam alto. E talvez por isso, em um tempo tão ruidoso, precisem ser lidos com mais atenção do que nunca.