Vencedor de 2 Oscars que é o programa perfeito para seu sábado, no Prime Video Divulgação / Universal Pictures

Vencedor de 2 Oscars que é o programa perfeito para seu sábado, no Prime Video

A primeira parte de “Wicked” consegue cativar, mesmo entre contratempos, ao reinterpretar a história que todos acreditavam conhecer. O “Mágico de Oz” se revela uma fraude, e a tradicional vilã da narrativa se converte em heroína, um gesto de subversão que desafia a familiaridade do público com o clássico. A escalação do elenco é, sem exagero, impecável. Cynthia Erivo e Ariana Grande brilham não apenas na voz, mas na presença de palco, enquanto Michelle Yeoh encarna sua personagem com autoridade serena, mesmo com cabelos brancos.

Ação de Soderbergh, com Brad Pitt e Julia Roberts, que trouxe inteligência aos filmes blockbusters Divulgação / Warner Bros.

Ação de Soderbergh, com Brad Pitt e Julia Roberts, que trouxe inteligência aos filmes blockbusters

Há filmes que transformam o crime em arte, e “Onze Homens e um Segredo” é um deles. Não se trata apenas de um assalto meticulosamente coreografado, mas de uma celebração da esperteza, do estilo e da sedução do risco. A narrativa acompanha um homem recém-saído da prisão, decidido a realizar o roubo mais audacioso de Las Vegas: invadir simultaneamente três cassinos e sair de lá com 150 milhões de dólares.

4 filmes que acabaram de chegar na Netflix para maratonar no fim de semana Parisa Taghizadeh / Netflix

4 filmes que acabaram de chegar na Netflix para maratonar no fim de semana

Ter algo novo para assistir toda semana faz parte da emoção e da experiência do streaming. A Revista Bula trouxe da Netflix as últimas estreias do catálogo para te lembrar do que não perder, especialmente se você quer aproveitar o fim de semana para relaxar, ficar em casa e descansar a cabeça. Esses filmes também são uma espécie de exercício de olhar sobre como diferentes cineastas se apropriam de gêneros consagrados para reinventá-los. Nesses quatro caminhos narrativos distintos, eles se convergem na tentativa de compreender o caos na experiência humana.

Em 1970, um escritor ergueu a espada e abriu o próprio ventre para provar ao seu país que a palavra ainda podia matar

Em 1970, um escritor ergueu a espada e abriu o próprio ventre para provar ao seu país que a palavra ainda podia matar

Da infância vigiada em Tóquio ao uniforme azul-escuro alinhado no cabide, a trajetória acompanha um jovem que aprende disciplina em colégio tradicional, passa por uma mesa no Ministério das Finanças e decide que corpo e frase precisam da mesma firmeza. Treina, reescreve, arquiva recibos, organiza horários. Funda a Tatenokai, grupo cívico que frequenta quartéis com autorização.

László Krasznahorkai, o homem que escreveu o fim do mundo em câmera lenta

László Krasznahorkai, o homem que escreveu o fim do mundo em câmera lenta

Uma aldeia desfeita pela própria fadiga, um mapa de valas e galpões vazios, rostos que esperam junto à porta sem relógio. O rumor de um retorno corre de mesa em mesa, cresce no copo e no canto do olho. Ninguém garante nada, mas o chão escurece, a água puxa o cascalho, e a esperança encontra abrigo em vozes que se repetem. “Sátántangó” observa essa espera com paciência clínica: a frase avança poucos metros, recua um passo e insiste, e o ar frio da vila entra no leitor.