Impossível não chorar com nova série da Mubi, estrelada por Mark Ruffalo, que disseca feridas emocionais com uma honestidade que te desmonta por dentro Divulgação / Lionsgate Television

Impossível não chorar com nova série da Mubi, estrelada por Mark Ruffalo, que disseca feridas emocionais com uma honestidade que te desmonta por dentro

Os assinantes da Mubi já conhecem muito bem como funciona o streaming. Ele é, inegavelmente, para amantes da Sétima Arte que estão em busca de algo bem além do entretenimento. O foco aqui é a experimentação, a autenticidade artística, filmes e séries independentes (sem apoio de grandes patrocinadores ou estúdios) e obras com mensagens provocativas, íntimas e inovadoras. “Hal & Harper“ definitivamente se enquadra em todos esses quesitos.

A comédia na Netflix que lembra que ninguém sai ileso da pré-adolescência Divulgação / Fox 2000 Pictures

A comédia na Netflix que lembra que ninguém sai ileso da pré-adolescência

A insistência de Greg Heffley em acreditar que o mundo lhe deve alguma forma de glória precoce sempre me soou como a síntese perfeita da ingenuidade cruel da pré-adolescência. Em “Diário de Um Banana”, Zachary Gordon encarna um garoto convencido de que a fila da vida começa justamente onde ele está, e que qualquer desvio, inclusive um amigo que não cabe no molde imaginário do sucesso, ameaça sua ascensão ao pódio invisível da popularidade do colégio.

Um dos tesouros da Biblioteca Nacional: a coleção completa de uma das primeiras revistas de humor do Brasil

Um dos tesouros da Biblioteca Nacional: a coleção completa de uma das primeiras revistas de humor do Brasil

Publicada semanalmente no Rio de Janeiro, “O Malho” combinou sátira política, crônica urbana e publicidade em larga escala entre 1902 e 1954. A revista atacou presidentes, pressionou parlamentares, difundiu estereótipos de classe e raça e enfrentou fases de censura. Hoje, com o acervo digitalizado na Biblioteca Nacional, volta ao centro de debates sobre imprensa, humor político, racismo estrutural e formação de públicos urbanos no Brasil, e ajuda a explicar tensões entre modernização, mercado editorial, propaganda política e memória social brasileira.

100 minutos de gargalhadas ininterruptas: você vai rir até a barriga doer John P. Johnson / New Line Productions

100 minutos de gargalhadas ininterruptas: você vai rir até a barriga doer

Na comédia “Quero Matar Meu Chefe”, dirigida por Seth Gordon, três empregados comuns descobrem que o poder destrói a dignidade quando o escritório se torna um campo de batalha. O filme, lançado em meio à crise econômica e à cultura do desempenho, mistura humor ácido e crime absurdo para discutir a impotência diante da hierarquia. Mais que vingança, a história mostra o colapso moral de quem aceita o absurdo até ele se tornar rotina.

O filme mais bonito que você verá neste mês de novembro, baseado na obra-prima de Jack London, acaba de chegar à Netflix Divulgação / 20th Century Studios

O filme mais bonito que você verá neste mês de novembro, baseado na obra-prima de Jack London, acaba de chegar à Netflix

Lealdade é um traço incontornável da personalidade canina, e este é um dos pontos que Chris Sanders toca em “O Chamado da Floresta”, drama pleno de beleza e ritmo. O roteiro de Michael Green bebe do clássico de Jack London (1876-1916), publicado em 1903, mas encontra brechas para uma versão mais autoral e ancorada na tecnologia. A magia, entretanto, não se perde.