No Prime Video: um dos filmes mais lúcidos sobre violência organizada e interesses de Estado
A fronteira moral de um traficante de armas quase nunca se desloca por escolha; ela se move por conveniência. Em “Senhor das Armas“, essa constatação se impõe desde os primeiros minutos, quando o protagonista encara o próprio ofício com a naturalidade de quem aprendeu cedo que o mundo não recompensa escrúpulos. A narrativa acompanha esse deslizamento ético com objetividade, sem ornamentações que pretendam transformar culpa em epopeia.






