Livros

5 livros de John Fante para descobrir o autor mais importante que você ainda não leu

5 livros de John Fante para descobrir o autor mais importante que você ainda não leu

Num balcão estreito, entre lançamentos de temporada e romances de aeroporto, um pequeno grupo de leitores encontra nos livros de John Fante uma mistura incômoda de fome, fé e ressentimento social. Reeditado no Brasil, alçado a influência confessa de Bukowski e reorganizado pela Black Sparrow Press, o autor ítalo-americano reaparece como cronista da ambição fracassada.

5 livros lançados no Brasil em 2025 que valem cada milésimo de segundo do seu tempo

5 livros lançados no Brasil em 2025 que valem cada milésimo de segundo do seu tempo

Em 2025 o calendário editorial brasileiro continua a funcionar em outro ritmo enquanto redes correm atrás de novidades passageiras e listas apressadas. Em meio a reedições demoradas traduções recém chegadas e apostas cautelosas alguns livros chamam atenção por convidar a uma leitura menos ansiosa. São histórias que respiram fora do barulho promocional e pedem tempo sentado luz razoável e algum silêncio. Nesta lista o interesse está em acompanhar o que permanece depois do fechamento da última página por muito tempo.

Os 10 livros que Ernest Hemingway mandou um desconhecido ler antes de tentar ser escritor

Os 10 livros que Ernest Hemingway mandou um desconhecido ler antes de tentar ser escritor

Em 1934, em plena Grande Depressão, um rapaz de 22 anos atravessou os Estados Unidos de carona até Key West para falar com Ernest Hemingway. Tinha lido um conto em revista e decidiu bater à porta do autor sem convite, carta de apresentação ou contato prévio. Dessa visita improvisada nasceram conversas sobre trabalho, disciplina e leitura, além de uma lista manuscrita de obras que o próprio Hemingway indicou como formação básica.

5 livros encantadores e inesquecíveis, que vão morar no seu coração — e ficam pra sempre

5 livros encantadores e inesquecíveis, que vão morar no seu coração — e ficam pra sempre

Alguns livros batem à janela em noite de vento. A mesa está posta de modo precário, a luz da cozinha insiste, a chaleira respira. Eles não pedem licença, apenas encostam a cadeira e prestam atenção aos objetos: uma chave esquecida, um casaco pendurado, um retrato que desbotou. A voz que conduz essas páginas não grita; encosta. O leitor reconhece o instante em que a memória acende. Há um campo de força discreto: passos no corredor, um copo d’água, o rumor que não passa.

Aurora Bernardini e a reinvenção da arte

Aurora Bernardini e a reinvenção da arte

Aurora Bernardini reacendeu o velho debate entre forma e conteúdo ao questionar o estatuto literário de autores contemporâneos como Itamar Vieira, Annie Ernaux e Elena Ferrante. A polêmica, longe de ser apenas acadêmica, expõe um fenômeno mais amplo: o deslocamento dos centros de poder cultural e a ascensão de vozes antes marginalizadas. Nas artes visuais, esse movimento se reflete na valorização da diversidade, na entrada de artistas indígenas, africanos e asiáticos em museus e feiras globais — e na redefinição do próprio conceito de arte.