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Em “A Favorita” (2018), Yorgos Lanthimos mergulha na Inglaterra do século XVIII para narrar a intensa rivalidade entre duas mulheres na corte da rainha Ana. Lady Sarah Churchill, interpretada por Rachel Weisz, é a confidente e amante da rainha, enquanto Abigail Masham, vivida por Emma Stone, surge como uma serviçal ambiciosa disposta a tudo para ganhar favor real. Olivia Colman, no papel da rainha Ana, oferece uma performance magistral, retratando uma monarca vulnerável e complexa, tornando o filme uma fascinante exploração de poder, intriga e relações humanas.

“Skywalkers: A Love Story”, dirigido por Jeff Zimbalist e Maria Bukhonina, nos mergulha no audacioso universo do rooftopping, uma prática radical onde aventureiros desafiam alturas extremas sem qualquer proteção. A trama acompanha Angela Nikolau e Ivan Beerkus, ícones dessa arriscada atividade. Seus caminhos individuais convergem, desencadeando uma parceria que se transforma em romance. Conhecido por sua precisão técnica, Beerkus complementa a abordagem artística de Nikolau.

Bennett Russell e Lona Skinner, os protagonistas de “Doce Argumento”, disputam palmo a palmo a liderança no Clube de Debates da Escola Preparatória Hemlock, sem suspeitar que tanta animosidade, claro, pode significar outra coisa. A comédia romântica adolescente de Ben Shelton não tem nada de mais e nem de novo, mas o roteiro de Chad Klitzman trata de não deixar que o espectador se desinteresse pela história, socorrendo-se também de veteranos que sabem muito bem o que estão fazendo.

“Desobediência”, dirigido por Sebastián Lelio, é um drama que mergulha nas complexidades da fé, identidade e liberdade pessoal. Ambientado no rígido mundo do judaísmo ortodoxo, o filme segue Ronit Krushka, interpretada por Rachel Weisz, que retorna à sua comunidade após a morte do pai, um respeitado rabino. Confrontando antigas feridas e uma paixão proibida, Ronit desafia as normas sociais em busca de sua verdadeira essência.