Netflix

As armadilhas do tempo e da própria vida parecem fichinha para quem está acostumado a lutar pelo que quer desde sempre. Contudo, há que se contar com as trapaças que o destino elabora pelas mãos gananciosas do homem, o maior inimigo da humanidade. Kleber Mendonça Filho dá justamente esse recado por meio da protagonista de seu “Aquarius”, um filme que se desdobra com toda a precisão necessária sobre a vida de uma mulher que se especializou em enfrentar desafios e, aos 70, deve se preparar para a guerra mais cruenta de sua vida.

A Bula reuniu em uma lista sete filmes que estão disponíveis na Netflix e que dominaram as redes sociais e publicações especializadas em cinema em todo o mundo. Alguns deles, inclusive, são fortes candidatos ao Oscar de 2022. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.

Debruçando-se sobre as eternas dores do homem, tudo de que necessita para viver e seus anseios doidos, o cinema compõe grandes trabalhos, todos em alguma medida reveladores da complexidade do homem. Em 2022, a Bula mantém seu compromisso de escarafunchar o que a indústria tem produzido de melhor e elaborar nossas tradições listas, como a que segue, com cinco opções de estreias na Netflix para você se esbaldar ao longo do ano.

Se você não curte barulho, muita gente junta e foguetório e quer passar a virada do ano numa boa, dentro de casa e assistindo a um filminho leve e divertido para começar 2022 no melhor do astral e do ânimo, essa seleção é sua. Confira agora essa lista de filmes que a Revista Bula fez para você, que como Tim Maia, só quer sossego.

Bons livros nem sempre dão filmes dos melhores e a máxima, além de gasta e verdadeira, tende a uma vulgaridade meio exasperante. Felizmente, não é caso de se recorrer a ela ao se mencionar “A Filha Perdida”, primeiro trabalho da atriz Maggie Gyllenhaal como diretora. Desdobrando-se para mostrar em imagens a alma labiríntica de Leda, a protagonista do romance homônimo da escritora napolitana Elena Ferrante, Gyllenhaal apresenta um filme lindo, distinto, sóbrio, acerca de um tabu ainda hoje espinhoso.