Através da Minha Janela, novo filme da Netflix, é espetáculo de constrangimentos ao tratar adolescentes como idiotas
Todo o sonho é permitido à juventude. Esse é o momento da vida em que nos é facultada a chance de tentar, de errar, de tentar de novo, até que cheguemos aos nossos objetivos, e é precisamente aí que mora o perigo. É essa ânsia por ganhar o mundo que perde muita gente, sobretudo quando tomam por base abobrinhas pseudofilosóficas e pseudo-românticas como as vistas em “Através da Minha Janela”, de Marçal Forés, e o cinema é pródigo dessas histórias, aqui pioradas um tanto por defeitos de ordem narrativa.