Humano, triste e brilhante, filme premiadíssimo da Netflix é um tesouro escondido que precisa ser descoberto pelo público
As vidas, negras ou não, importam cada vez menos, principalmente se por trás delas há uma gente desassistida, despossuída, incapaz de despertar a compaixão de quem quer que seja, porque não rendem lucro. Em “Inspire, Expire”, a diretora islandesa Ísold Uggadóttir explora esse argumento a fim de tecer um paralelo entre a trajetória de uma imigrante ilegal e uma mulher ignorada pela própria terra.