Você não sabe o que ver quando liga a Netflix? Aquele tanto de filme te deixa confuso toda vez que você abre a plataforma e isso te impede de se decidir sobre o que assistir? Não se preocupe, siga as dicas desta lista da Revista Bula e se delicie com produções que chegaram recentemente ao catálogo e fizeram sucesso com a crítica e audiência.
Quantas séries você já viu que acabaram canceladas logo na primeira temporada? Apesar de existirem um monte delas por aí, conseguir fazer uma que seja bem-sucedida exige muito esforço e talento. É preciso uma equipe de roteiristas que consiga manter o ritmo da história por vários episódios. É necessário que se consiga prender a atenção do espectador por muitas semanas. E, claro, é fundamental ter personagens nos quais as pessoas consigam se identificar ou queiram parecer.
Joe Wright é um mestre em capturar os detalhes imperceptíveis a olho nu do cotidiano e das relações mais privadas de indivíduos aparentemente banais. “Hanna” (2011) é um desses trabalhos que mudam a perspectiva acerca de concepções fundamentais da vida sem disfarce. Alegoria sobre núcleos familiares que se desintegram por algum motivo, o filme de Wright vai muito além do drama ao incorporar sequências cheias de movimento, como a própria vida.
Às vezes é complicado fazer malabarismo e equilibrar nossos deveres com o lazer. A gente acaba decidindo que o mais importante são as obrigações diárias, o trabalho, as tarefas domésticas, os compromissos que fizemos com outras pessoas e, assim, o descanso, o entretenimento e a saúde mental acabam ficando em segundo plano. Caso consiga um tempinho durante a semana para se dedicar ao ócio, saiba o que assistir na Netflix para curtir seu momento de simples relaxamento.
Wes Anderson fala da sensação de desalento fundamental que guia o gênero humano se valendo da figura de um jovem casal — jovem demais —, incapaz de corresponder a dadas expectativas, e francamente desinteressado de o fazer. Seu “Moonrise Kingdom” (2012) se espraia por essas emoções tão rudimentares da natureza do homem ao passo que cristaliza o argumento da solidão como o início e o fim de tudo quanto há de mais misterioso na Terra.
